Aeroporto de Buenos Aires Descubra as Dicas Que Ninguém Te Contou

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Chegar ou partir do aeroporto em Buenos Aires, seja o Ezeiza (EZE) ou o Aeroparque (AEP), é sempre um ponto de interrogação na mente de muitos viajantes.

Confesso que já me vi em situações complicadas, desde o táxi que demorou uma eternidade e quase me fez perder um voo, até a surpresa com os valores de aplicativos em horários de pico.

A cidade é vibrante, mas o trânsito pode ser um desafio real, e a flutuação do câmbio no cenário argentino pede uma atenção extra ao planejar seu transporte.

Com a ascensão de novas plataformas e a constante mudança na dinâmica das ruas, escolher a melhor opção não é mais tão simples quanto parecia. Minha própria experiência, após várias idas e vindas por essas terras, me ensinou que o planejamento faz toda a diferença para evitar estresse desnecessário e otimizar seu tempo e dinheiro.

É exatamente por isso que quero desmistificar essa jornada para você. Abaixo, vamos explorar em detalhe.

Decifrando os Táxis Portenhos: Tradição e Cuidado

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Ah, os táxis de Buenos Aires! Confesso que eles têm um charme à parte, com seus carros pretos e o teto amarelo. É quase um cartão postal da cidade, sabe? Mas a verdade é que, para quem chega de viagem, a primeira impressão pode ser um pouco assustadora. Já tive experiências que variaram do excelente ao “quase perdi o voo”. A chave aqui é o cuidado na hora de escolher. Os táxis que ficam nas filas oficiais dos aeroportos, tanto em Ezeiza (EZE) quanto no Aeroparque (AEP), geralmente são mais seguros. Mas o que me tira do sério, e provavelmente você sentirá o mesmo, é quando um motorista parece “rodeando” para aumentar a tarifa, especialmente se percebe que você é turista. É aquela sensação de “estou sendo passado para trás” que ninguém gosta de ter logo ao desembarcar em um novo país. Por isso, a regra de ouro é sempre perguntar o valor aproximado antes de entrar, mesmo que o taxímetro esteja ligado, ou optar pelos sistemas de “taxímetro fechado” que algumas cooperativas oferecem dentro do aeroporto, onde você paga um valor fixo no guichê antes mesmo de pisar na rua. Isso, para mim, é paz de espírito.

A Saga do Taxímetro e o Valor Acertado

  • Quando você sai da área de desembarque em Ezeiza, por exemplo, o assédio de taxistas é grande. Eles vêm até você, oferecendo a corrida. Minha dica de ouro, algo que aprendi depois de algumas tentativas e erros, é procurar os guichês oficiais. Em EZE, você encontra empresas como a “Tienda León” ou “Taxi Ezeiza” logo na saída do desembarque. Eles oferecem um serviço com preço fixo, pago antecipadamente, o que elimina qualquer surpresa com o taxímetro ou desvios de rota. A tranquilidade de saber o valor exato antes de partir para a cidade é inestimável, especialmente quando você está carregado de malas e cansado da viagem. É um investimento na sua paz de espírito.
  • No Aeroparque (AEP), a dinâmica é um pouco diferente, já que é mais central. Os táxis amarelos e pretos são abundantes, e lá, a maioria funciona por taxímetro. Entretanto, é crucial estar atento. Já aconteceu comigo de entrar em um táxi e o motorista “esquecer” de ligar o taxímetro, ou ele já estar em um valor exorbitante. Sempre confira o taxímetro ligando no momento em que você entra no carro e acompanhe o trajeto pelo GPS do seu celular. Parece exagero, mas essa pequena atitude já me poupou de dores de cabeça e discussões desnecessárias.

A Revolução dos Aplicativos: Praticidade com Variáveis

Os aplicativos de transporte, como Uber, Cabify e Didi, transformaram a forma como nos locomovemos pelo mundo, e Buenos Aires não é exceção. Eu, particularmente, sou um grande fã da praticidade que eles oferecem, especialmente por poder ver o preço final antes mesmo de confirmar a corrida e ter todo o histórico da viagem registrado. Isso me dá uma sensação de segurança que o táxi de rua nem sempre oferece. No entanto, é importante entender que em Buenos Aires a situação com os aplicativos pode ser um pouco “cinzenta”. Embora amplamente utilizados por locais e turistas, a regulamentação deles nem sempre é clara, e isso pode gerar algumas tensões, principalmente com os taxistas tradicionais. Já presenciei, e até fui parte de, situações em que motoristas de aplicativo pediam para eu sentar no banco da frente para “disfarçar” que não era uma corrida por aplicativo, o que, cá entre nós, é no mínimo constrangedor. Além disso, a disponibilidade e os preços podem flutuar bastante dependendo do horário de pico, eventos na cidade ou até mesmo do câmbio do dia. Ou seja, é prático, mas exige uma dose de flexibilidade e atenção.

Variedade de Apps e Onde Pegar

  • Em Buenos Aires, os aplicativos mais populares são Uber, Cabify e Didi. Cada um tem suas particularidades. O Uber, por exemplo, é bastante difundido, mas já notei que em algumas áreas, ou em horários de pico, pode ser mais difícil encontrar motoristas, ou os preços podem disparar absurdamente. É aquela velha história: a demanda sobe, o preço acompanha. O Cabify, na minha experiência, costuma ter um serviço mais consistente e com carros em melhores condições, e os motoristas parecem estar mais familiarizados com o “código de conduta” informal dos aplicativos. O Didi é uma alternativa que ganhou bastante força nos últimos tempos, com preços muitas vezes competitivos. Ter todos eles instalados no celular e comparar os preços antes de pedir uma corrida é uma estratégia que sempre adoto e que me poupa um bom dinheiro.
  • Um ponto crucial para quem chega nos aeroportos: em Ezeiza, pegar um Uber ou Cabify pode ser um desafio na porta do desembarque. Muitas vezes, os motoristas pedem para você caminhar até um ponto mais afastado, como o estacionamento ou uma rua secundária, para evitar conflitos com os taxistas ou a fiscalização. Já cheguei a andar uns 10 minutos com as malas para encontrar o carro, o que depois de um voo longo é bem cansativo. No Aeroparque, por ser menor e mais urbano, é um pouco mais fácil, mas ainda assim, alguns motoristas preferem que você entre rapidamente para evitar problemas. O ideal é sempre se comunicar com o motorista pelo chat do aplicativo e seguir as instruções dele, por mais estranhas que pareçam.

Remises e Transfers Particulares: O Cenário do Conforto e Segurança

Se você busca zero estresse, conforto garantido e não se importa em pagar um pouco mais por isso, os remises e transfers particulares são, sem dúvida, a melhor opção. Eu, em viagens a trabalho ou quando estou com muitas malas e pouco tempo, opto por eles sem pensar duas vezes. A sensação de ter alguém te esperando com uma plaquinha com seu nome logo na saída do desembarque é impagável, e a certeza de que o valor já foi combinado e é fixo, sem surpresas, me dá uma tranquilidade enorme. Diferente dos táxis de rua ou dos aplicativos, que podem ter suas variáveis, com um transfer particular você sabe exatamente o que esperar. O veículo geralmente é mais confortável, e os motoristas são profissionais, discretos e, na maioria das vezes, falam um pouco de inglês ou portunhol, o que facilita bastante a comunicação. É um serviço que, para mim, vale cada centavo, especialmente se você está viajando em grupo ou com a família, pois o custo por pessoa acaba sendo diluído.

Planejamento Antecipado e Vantagens

  • A grande vantagem dos remises e transfers é a possibilidade de agendamento prévio. Você pode reservar online, antes mesmo de sair de casa, com empresas confiáveis como a já mencionada Tienda León ou outras cooperativas de transfer que operam nos aeroportos. Ao chegar, o motorista estará lá, esperando por você, e você não precisa se preocupar em encontrar táxis, negociar preços ou se estressar com a corrida. Eles monitoram seu voo, então, mesmo que haja atrasos, o motorista estará ciente e esperará. Essa previsibilidade é algo que valorizo muito, pois me permite otimizar o tempo e a energia para curtir a viagem em vez de me preocupar com a logística.
  • Outro ponto positivo é a segurança. Como o serviço é pré-reservado e muitas vezes pago antecipadamente, você tem um registro completo da corrida e do motorista. Isso é especialmente importante em um país onde a questão da segurança pode gerar alguma apreensão em viajantes desavisados. Além disso, muitos desses serviços oferecem cadeirinhas para crianças, algo que é raro de encontrar em táxis de rua ou aplicativos. Para famílias, isso é um diferencial e tanto. Já utilizei esse serviço várias vezes e a experiência sempre foi impecável, um verdadeiro alívio depois de horas dentro de um avião.

O Transporte Público: Desvendando Linhas e Economizando Pesos

Para o viajante com orçamento mais limitado ou que adora uma imersão na cultura local, o transporte público é uma opção real e super econômica. Confesso que no começo eu torcia o nariz para a ideia de pegar ônibus em uma cidade que eu não conhecia, especialmente vindo de um aeroporto com malas. Mas a curiosidade e o desejo de economizar me levaram a experimentar, e para minha surpresa, pode ser uma alternativa viável, desde que você esteja com pouca bagagem e tenha paciência. Em Buenos Aires, o sistema de ônibus (colectivos) é bem abrangente, com linhas que conectam os aeroportos a diversas partes da cidade. O custo é irrisório em comparação com qualquer outra opção, o que é um atrativo e tanto para quem quer otimizar cada peso argentino. No entanto, é fundamental estar preparado para a jornada, que pode ser mais longa e menos confortável, e, acima de tudo, ter o cartão SUBE em mãos. Sem ele, simplesmente não há como usar o transporte público, e essa é uma informação que muitos turistas só descobrem na hora H, o que gera um perrengue desnecessário.

Cartão SUBE e Rotas Essenciais

  • O cartão SUBE (Sistema Único de Boleto Electrónico) é o seu passaporte para o transporte público em Buenos Aires. Sem ele, você não embarca em ônibus, metrô ou trem. Onde comprar? Nos aeroportos, é mais fácil encontrar em quiosques ou lojas de conveniência. Em Ezeiza (EZE), há um ponto de venda de SUBE dentro do terminal, mas eu sempre recomendo comprar e carregar alguns pesos logo que você puder, porque a fila pode ser desanimadora. Em Aeroparque (AEP), é um pouco mais simples por ser menor, mas a lógica é a mesma. Já me vi em situações onde precisei do SUBE e os pontos de venda estavam fechados ou sem cartões, o que me forçou a pegar um táxi. Para evitar isso, se você já tem amigos na cidade, peça para comprarem um para você. Caso contrário, priorize a compra no aeroporto ou na primeira banca de jornal que encontrar no seu destino.
  • Para Ezeiza, a linha 8 dos colectivos é a que conecta o aeroporto ao centro da cidade. A viagem é longa, pode durar de 1 hora e meia a 2 horas, dependendo do trânsito. O ponto de ônibus em EZE não é super óbvio, você precisa caminhar um pouco para fora do terminal. Já no Aeroparque (AEP), diversas linhas de ônibus passam bem em frente ao terminal, conectando a diferentes bairros de Buenos Aires, tornando a opção mais prática para quem desembarca lá. É crucial usar aplicativos como o “Cómo Llego” ou o Google Maps para planejar sua rota, pois as linhas de ônibus são muitas e o sistema pode ser confuso para quem não está acostumado.

Opções Exclusivas do Aeroporto: O Serviço Semi-Privado

Entre a exclusividade do transfer particular e a praticidade (mas às vezes imprevisibilidade) dos aplicativos, existe uma categoria que chamo de “serviço semi-privado”, que é muito popular em Buenos Aires e que eu já usei diversas vezes com bastante sucesso. Estou falando de empresas como a Tienda León, que oferece uma mistura interessante de ônibus executivos e vans compartilhadas. É como um meio-termo perfeito para quem quer economizar um pouco, mas ainda assim ter conforto e segurança, sem a necessidade de pegar um táxi na rua ou se preocupar com as incertezas dos aplicativos. O funcionamento é bem simples: você compra a passagem em um guichê dentro do aeroporto, embarca em um ônibus confortável que te leva até um terminal central na cidade (geralmente em Puerto Madero), e de lá, pode optar por uma van ou táxi incluído no pacote para te levar diretamente ao seu hotel. Já precisei pegar um voo super cedo de Ezeiza e a Tienda León foi a minha salvação, me pegando no hotel de madrugada e me levando direto para o aeroporto sem nenhum estresse.

Conveniência da Tienda León e Conexões

  • A Tienda León é a empresa mais conhecida e confiável que oferece esse tipo de serviço. Eles têm guichês bem visíveis nos dois aeroportos (Ezeiza e Aeroparque) e também um terminal próprio em Puerto Madero, uma área super acessível e segura na cidade. O ônibus que sai de Ezeiza é espaçoso, com ar-condicionado e bagageiro generoso, o que é um alívio para quem viaja com malas grandes. A viagem até Puerto Madero dura cerca de 45 a 60 minutos, dependendo do trânsito. A partir de lá, a praticidade continua. Se você optou pelo pacote com “transfer a domicílio”, eles te colocam em uma van ou táxi que te leva diretamente ao seu endereço em Buenos Aires. Isso elimina a necessidade de pegar um táxi avulso no centro da cidade, o que é um grande diferencial em termos de segurança e comodidade.
  • Para quem está no Aeroparque, a Tienda León também oferece um serviço de ônibus, embora menos necessário, já que o AEP é muito mais perto do centro. Mesmo assim, para quem prefere a previsibilidade de um serviço pré-pago e com estrutura, é uma excelente pedida. A flexibilidade de horários, com saídas frequentes, também é um ponto forte. Já usei o serviço deles para chegar e sair de Buenos Aires em diferentes horários e nunca tive problemas. É uma solução robusta e que, na minha experiência, entrega o que promete, ideal para quem busca um equilíbrio entre custo e benefício.

Preparando a Chegada e Partida: Dicas Valiosas para o Viajante

Chegar e partir de um aeroporto, especialmente em uma cidade grande e estrangeira, pode ser uma fonte de ansiedade. Mas, como já mencionei, o planejamento é seu melhor amigo. Ao longo dos anos, com todas as minhas idas e vindas por Buenos Aires, fui acumulando algumas dicas práticas que fazem toda a diferença para que sua experiência seja o mais tranquila e eficiente possível. Não se trata apenas de escolher o meio de transporte, mas de se preparar para o ambiente, para as particularidades da moeda local e para possíveis imprevistos. Desde a comunicação no celular até a atenção com a segurança dos seus pertences, cada detalhe conta para evitar dores de cabeça e garantir que sua primeira (ou última) impressão da cidade seja a melhor possível. Lembre-se, Buenos Aires é encantadora, mas como toda grande metrópole, exige um pouco de atenção.

Minhas Estratégias Comprovadas

  • Tenha Conectividade Imediata: Assim que desembarcar, ter internet no celular é crucial. Seja um chip local (SIM card), um chip e-SIM ou o roaming do seu plano. Isso permite que você chame um aplicativo de transporte, use o Google Maps, verifique informações de voo ou se comunique em caso de necessidade. Já passei aperto por não ter internet e precisar depender de Wi-Fi público, que nem sempre funciona bem ou é seguro.
  • Troque um Pouco de Dinheiro no Aeroporto, Mas Não Tudo: É importante ter alguns pesos argentinos para despesas imediatas, como um café, água ou uma pequena gorjeta. No entanto, as casas de câmbio dos aeroportos geralmente têm as piores taxas. Troque apenas o essencial para chegar ao seu destino e, depois, procure casas de câmbio ou caixas eletrônicos (ATMs) no centro da cidade para trocar valores maiores com taxas mais justas.
  • Informações do Voo e Documentos à Mão: Tenha sempre em fácil acesso os detalhes do seu voo (número, horário, terminal), endereço do hotel e telefone de contato de emergência. Já me vi procurando desesperadamente o papel com o número do voo para preencher um formulário na imigração, e é um estresse que pode ser evitado.
  • Cuidado com a Bagagem: Mantenha suas malas sempre por perto e nunca as perca de vista, especialmente nas áreas de grande movimento dos aeroportos. Já ouvi histórias de pessoas que tiveram suas malas trocadas ou até furtadas por um segundo de desatenção. É melhor pecar pelo excesso de cautela.

Entendendo o Câmbio e os Pagamentos: Fuja das Armadilhas

A questão do câmbio na Argentina é, sem dúvida, um dos pontos que mais geram dúvidas e até um pouco de dor de cabeça para quem visita o país. A flutuação constante do peso argentino em relação ao dólar, somada à existência de um câmbio “oficial” e outro “paralelo” (o famoso dólar blue), pode deixar qualquer um confuso. Eu mesma, em minhas primeiras viagens, perdi um bom dinheiro por não entender direito como funcionava e por trocar dólares em lugares desvantajosos. Hoje, tenho minhas estratégias bem definidas para otimizar meus gastos e não ser pega de surpresa. Saber onde e como trocar seu dinheiro pode significar uma economia considerável e evitar que você pague muito mais caro por um serviço de transporte, por exemplo. Além disso, a forma de pagamento também impacta, já que nem todos os lugares aceitam cartão, e alguns serviços podem ter preços diferentes para pagamentos em dinheiro vivo ou via cartão.

Dólar Blue, Câmbio Mep e Outras Dicas Financeiras

Aqui está o que aprendi sobre como gerenciar seu dinheiro em Buenos Aires:

  • Dólar Blue: Embora seja um mercado não oficial, o “dólar blue” oferece uma taxa de câmbio muito mais vantajosa para quem leva dólares americanos em espécie. É a forma mais comum de trocar dinheiro para obter mais pesos por dólar. Os locais para encontrar casas de câmbio que operam com o dólar blue (conhecidos como “arbolitos” ou “cuevas”) estão principalmente na Calle Florida ou em casas de câmbio menos visíveis. Minha dica: pergunte no seu hotel ou a moradores locais de confiança sobre um lugar seguro para fazer a troca. Sempre confira as notas com atenção e conte o dinheiro na frente da pessoa que está te atendendo.
  • Cartões de Crédito e Câmbio MEP: Para minha surpresa e alegria, a Argentina implementou nos últimos anos um benefício para turistas estrangeiros que pagam com cartão de crédito internacional (Visa, Mastercard, etc.). A transação é convertida a uma taxa de câmbio muito próxima ao “Dólar MEP” (Mercado Electrónico de Pagos), que é significativamente melhor que o câmbio oficial e muitas vezes competitivo com o dólar blue. Isso significa que usar seu cartão de crédito para compras maiores pode ser tão vantajoso quanto trocar dólares em espécie, com a segurança e praticidade do cartão. Verifique com seu banco as taxas de IOF e câmbio aplicadas.
  • Dinheiro em Espécie para Pequenas Despesas: Para táxis de rua, pequenos comércios, gorjetas e algumas refeições em restaurantes menos turísticos, o dinheiro em espécie ainda é rei. Muitos lugares preferem dinheiro e podem até oferecer um pequeno desconto por isso. Além disso, ter dinheiro vivo evita problemas com máquinas de cartão que “não funcionam” ou com motoristas de aplicativo que “não têm troco”.
  • Evite Trocar Dinheiro no Aeroporto: Como mencionei anteriormente, as casas de câmbio nos aeroportos oferecem as piores taxas. Troque o mínimo necessário para sua chegada e despesas iniciais e deixe a maior parte da sua troca para a cidade.
Opção de Transporte Tempo Estimado (EZE para Centro) Custo Estimado (ARS / USD) Conveniência Melhor Para
Táxi (Guichê Oficial) 45-60 min 18.000-25.000 ARS (aprox. 18-25 USD) Alta, preço fixo Segurança, grupos, bagagem, paz de espírito
Aplicativos (Uber/Cabify) 45-70 min 15.000-22.000 ARS (aprox. 15-22 USD) Média-Alta, visibilidade do trajeto Economia, flexibilidade, tecnologia
Remises/Transfer Privado 40-55 min 25.000-35.000 ARS (aprox. 25-35 USD) Muito Alta, sem surpresas Conforto máximo, agendamento, segurança superior
Tienda León (Ônibus + Van) 60-90 min 8.000-12.000 ARS (aprox. 8-12 USD) Média-Alta, custo-benefício Economia, conforto, segurança (semi-privado)
Ônibus Urbano (Colectivo) 90-120 min 500-800 ARS (aprox. 0.50-0.80 USD) Baixa, exige SUBE e paciência Máxima economia, imersão cultural, pouca bagagem

Concluindo a Viagem

Chegar e partir de Buenos Aires pode ser uma experiência tranquila e até mesmo agradável, desde que você se prepare com antecedência e entenda as opções disponíveis.

O que parece um desafio inicialmente, com a diversidade de táxis, aplicativos e transportes coletivos, revela-se um sistema robusto que atende a todos os bolsos e preferências.

Minha maior lição, depois de tantas idas e vindas, é que a flexibilidade e o conhecimento das nuances locais fazem toda a diferença para evitar estresse e garantir que a sua primeira (e última) impressão da cidade seja tão calorosa quanto a própria Buenos Aires.

Planejar é a chave para começar e terminar sua aventura portenha com o pé direito!

Informações Úteis para o Viajante

1. Verifique Sempre a Moeda: Em Buenos Aires, é comum que alguns estabelecimentos ou motoristas informem os preços em dólares americanos. Sempre pergunte se o valor é em “pesos argentinos” (ARS) ou “dólares” (USD) para evitar confusões e garantir que você esteja pagando o preço correto.

2. Mantenha um Olho no Câmbio Diário: A cotação do peso argentino pode mudar rapidamente. Antes de trocar dinheiro ou usar o cartão, dê uma rápida pesquisada na taxa de câmbio do “dólar blue” e do “câmbio MEP” para ter uma ideia do que esperar e garantir a melhor conversão possível.

3. Baixe Mapas Offline: Aplicativos como o Google Maps permitem que você baixe mapas de Buenos Aires para usar offline. Isso é um salva-vidas, especialmente se você ficar sem conexão à internet e precisar se localizar ou acompanhar o trajeto do seu transporte.

4. Esteja Atento aos Horários de Pico: Assim como em qualquer grande cidade, os horários de pico (manhã cedo, fim de tarde) podem impactar a disponibilidade e o preço dos transportes, especialmente dos aplicativos. Se puder, evite viajar nesses horários, ou reserve um tempo extra para seus deslocamentos.

5. Guarde Troco: Tenha sempre alguns pesos em notas de baixo valor ou moedas. Muitos táxis e pequenos comércios podem ter dificuldade com notas grandes, e ter troco facilita pagamentos rápidos e evita a famosa frase “não tenho troco”.

Resumo das Recomendações

Para uma chegada e partida sem dores de cabeça em Buenos Aires, priorize a segurança dos guichês oficiais nos aeroportos ou remises e transfers pré-agendados.

Considere aplicativos como Uber/Cabify para flexibilidade e controle de custo, mas esteja ciente das particularidades locais. Se o orçamento for apertado, o transporte público é uma opção viável com o cartão SUBE.

Para um meio-termo ideal, a Tienda León oferece excelente custo-benefício. Lembre-se sempre de ter conectividade, entender o câmbio local e manter a bagagem segura.

Perguntas Frequentes (FAQ) 📖

P: Considerando a distância e o trânsito, qual a melhor opção de transporte entre os aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque) e o centro da cidade, pensando em custo, tempo e segurança?

R: Puxa, essa é a pergunta de um milhão de dólares para quem chega em Buenos Aires! Depois de muitas idas e vindas, percebo que não há uma resposta única, mas posso te dar um caminho.
Para o Ezeiza (EZE), que fica mais afastado, a minha experiência me diz que a escolha se divide principalmente entre o Tienda León (um serviço de ônibus executivo) e um remis (carro particular agenciado).
O Tienda León é geralmente mais econômico, mas já me vi preso no trânsito da Ricchieri por um tempão, quase perdendo a paciência. Ele é confiável, mas o tempo é imprevisível.
Já um remis, que você pode agendar ou pegar no guichê oficial do aeroporto, é um pouco mais caro, mas a comodidade de ter alguém te esperando e ir direto para o seu destino, especialmente de madrugada, não tem preço.
Para o Aeroparque (AEP), que é bem mais central, as opções se abrem. Os táxis do guichê oficial são seguros, mas o valor pode variar bastante com o trânsito – já cheguei a pagar um absurdo em horário de pico.
Os aplicativos como Uber e Cabify funcionam, mas o preço flutua demais, e a questão do câmbio no cartão internacional pode ser um susto. Minha dica de ouro, tanto para Ezeiza quanto para Aeroparque, é sempre confirmar o preço ANTES de entrar no carro, seja com taxímetro ou com o motorista.
E se for usar app, tenha certeza que vai ter internet móvel assim que pousar, ou o Wi-Fi do aeroporto que às vezes falha, pode te deixar na mão!

P: Com a flutuação do câmbio na Argentina, como devo planejar o pagamento do transporte para não ser pego de surpresa? Devo usar cartão ou dinheiro em espécie?

R: Ah, o câmbio! Essa é a parte que faz a cabeça de muito viajante girar, e eu já me senti exatamente assim. Minha experiência me ensinou que, na Argentina, o dinheiro em espécie (pesos argentinos) ainda é o rei absoluto para o transporte terrestre, especialmente se você conseguir um bom câmbio no mercado paralelo, o famoso “câmbio blue”.
Já cansei de ver motorista de táxi avulso fazendo cara feia para cartão ou alegando que a maquininha estava “quebrada”. Com os aplicativos, a coisa muda um pouco, pois você vincula o cartão internacional e a conversão é feita pela operadora, mas geralmente usando a taxa oficial, que é muito menos vantajosa.
Minha tática é sempre sair do aeroporto com uma quantia em pesos, nem que seja um pouco trocado no aeroporto (onde a cotação é péssima, mas salva na emergência) ou, melhor ainda, já leve dólares e troque com alguém de confiança ou em alguma casa de câmbio que pague bem o câmbio blue assim que chegar no centro.
Pagar em dólar direto para o motorista? Alguns aceitam, mas a cotação que eles fazem é quase sempre um assalto. Resumindo: foco total no peso em espécie para o transporte, principalmente os táxis e remises avulsos.
A carteira agradece!

P: Quais são as dicas de segurança essenciais para evitar golpes ou situações desagradáveis ao sair ou chegar nos aeroportos de Buenos Aires?

R: Ninguém merece chegar cansado de um voo e já ser surpreendido por uma situação desagradável, né? Já quase entrei no carro errado uma vez por desatenção, então sei bem como é.
A segurança é primordial. Minha principal e mais importante dica é: nunca, jamais, em hipótese alguma pegue táxis que te abordam fora das áreas de desembarque ou os que ficam “caçando” passageiros na rua.
Tanto no Ezeiza quanto no Aeroparque, sempre procure os guichês oficiais das empresas de táxi ou remis (como o Taxi Ezeiza, o Tienda León ou outras cooperativas licenciadas).
Você paga o valor no guichê, eles te entregam um voucher com o número do carro e o nome do motorista, e te direcionam para o veículo correto. Isso te protege de taxímetros adulterados, valores inflacionados ou motoristas mal-intencionados.
Se optar por aplicativos, sempre, sempre, sempre confira a placa do carro e o nome do motorista no app antes de abrir a porta e entrar. Já vi carros de aplicativo parando no lugar errado e quase levando passageiros que não eram os deles!
E uma última dica, mais de vivência: mantenha a calma, evite ficar mostrando grandes quantias de dinheiro na rua e, ao descer do táxi, já tenha o valor trocado em mãos para não precisar abrir a carteira inteira.
Pequenos cuidados que fazem uma enorme diferença na tranquilidade da sua viagem.